terça-feira, 19 de março de 2013

Quais são os melhores portos brasileiros?


 Um estudo interessante da revista Exame,1 que pode ser acessado neste link, produziu um ranking sobre os melhores portos brasileiros. Pelo estudo, pode-se perceber que os principais portos brasileiros ainda se situam no eixo sul-sudeste: Santos (em São Paulo), Rio de Janeiro (na cidade de mesmo nome), Paranaguá (no Paraná), Itajaí (em Santa Catarina), Vitória (no Espírito Santo) e Rio Grande (no Rio Grande do Sul).

O porto de Santos (São Paulo) continua sendo o porto mais importante do Brasil, contabilizando quase 30% de toda a circulação de mercadorias nacional. Manaus (no Amazonas) possui o benefício de se localizar perto de uma zona franca, mas se situa longe do centro econômico do país. Uma novidade é o porto de Itaguaí (Rio de Janeiro) que, apesar do baixo fluxo de mercadorias, é o porto que possui o maior potencial de crescimento no Brasil.
Nos últimos anos, contudo, os portos do nordeste cresceram e receberam muitos investimentos. Eles são, ainda, favorecidos pela grande proximidade com mercados de exportação, como a Europa e os Estados Unidos. Portos como o de Suape (Pernambuco) e Pecém (Ceará) movimentaram uma grande quantidade de mercadorias nos últimos anos, além de possuir um grande potencial de crescimento. O pólo portuário de Suape, por exemplo, agrega uma multimodalidade de transportes, através de rodovias e ferrovias internas, aliadas a um porto de águas profundas com redes de abastecimento de água, energia elétrica, telecomunicações e gás natural instaladas em todo o complexo.

A única falha da publicação da revista exame, sob o nosso ponto de vista, é não abordar as diferenças entre os diversos portos brasileiros no que tange a burocracia e a lentidão administrativa. Em minha prática jurídica ao longo dos anos, pude perceber que um dos maiores problemas dos portos brasileiros é a grande burocracia, o enorme número de formulários e a demora dos procedimentos. Um estudo que indicasse quais portos brasileiros possuem uma menor burocracia seria altamente bem-vindo tanto por empresários quanto por advogados que atuam com investimentos estrangeiros e comércio internacional.

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